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De patinho feio a belo cisne, o S&P 500 deu a volta por cima: passou de um índice altamente sobrecomprado no início de abril para um patamar consideravelmente sobrevendido.
Desde 1950, só houve seis ocasiões em que o índice subiu 18% ou mais em apenas 24 pregões. Essa recuperação em formato de V no mercado acionário dos EUA lembra o comportamento observado durante a era da COVID-19 — atraindo investidores como abelhas ao mel.
A pergunta que fica é: será que essa euforia toda vai, em breve, se transformar em decepção?
A alta do S&P 500 tem sido sustentada pela resiliência da economia dos EUA, pelo alívio nas tensões comerciais e por um forte fluxo de investimentos.
Acordos recentes entre a Casa Branca, o Reino Unido e a China, além de contratos da Aramco no valor de US$ 90 bilhões com empresas americanas, ajudaram a acalmar os mercados. A gigante saudita assinou um contrato de 20 anos para fornecimento de GNL do Texas, firmou parceria com a Exxon para modernizar uma refinaria no Oriente Médio e se uniu à NVIDIA para desenvolver infraestrutura industrial de ponta voltada à inteligência artificial. Este último movimento reacendeu o apetite por ações do setor de tecnologia.
A correção do S&P 500 entre fevereiro e abril foi impulsionada, principalmente, pela liquidação das ações das chamadas "Sete Magníficas", em meio a temores de que os EUA estariam perdendo seu status de exceção. A concorrência da DeepSeek, os receios sobre tarifas prejudicando a Tesla e outras narrativas pessimistas alimentaram essa onda vendedora. Mas o cenário mudou em maio.
O medo já não domina o mercado — algo evidenciado pela alta paralela do S&P 500 e dos rendimentos dos Treasuries de 2 anos. Historicamente, quando o sentimento econômico é positivo, ambos tendem a subir juntos. Em momentos de pânico, recuam em sintonia.
Normalmente, o aumento nos rendimentos dos títulos representa um sinal de alerta para o mercado de ações — eleva os custos das empresas e pressiona os lucros corporativos. Mas desta vez, não é o caso.
Os títulos do Tesouro estão sendo vendidos não por pânico, mas porque os riscos de recessão na economia dos EUA vêm diminuindo — e isso é uma excelente notícia para o S&P 500.
Não surpreende, portanto, que o índice amplo tenha resistido bem à decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juros em patamares elevados. O mercado futuro, que até abril apostava em quatro cortes de juros em 2025, agora considera apenas dois como prováveis.
Segundo Mary Daly, presidente do Fed de São Francisco, a força da economia americana permite ao banco central adotar uma postura paciente.
Dada a situação atual, apenas uma deterioração significativa nos dados macroeconômicos dos EUA poderia interromper a trajetória de alta do S&P 500. O próximo relatório de vendas no varejo surge como um possível fator de risco para os compradores.
Tecnicamente, o gráfico diário mostra uma batalha acirrada entre touros e ursos em torno do nível pivô de 5.900 — uma verdadeira "linha vermelha" para o índice. Uma vitória dos compradores justificaria a abertura ou ampliação de posições de compra, enquanto uma quebra abaixo desse nível abriria espaço para estratégias de venda.
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