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O euro caiu após a divulgação dos dados de inflação da França e do relatório da GfK da Alemanha.
Exatamente há três anos, os dados da zona do euro mostraram que a inflação havia aumentado para 8,1%. Logo em seguida, os formuladores de políticas sinalizaram o início do aumento das taxas de juros na região. Naquela época, a Reserva Federal já havia aumentado duas vezes os custos dos empréstimos nos EUA. Posteriormente, a inflação na região atingiu recordes ainda mais altos, e as autoridades do Banco Central Europeu (BCE) foram amplamente criticadas por terem demorado a reagir.
Agora, porém, está claro que os preços ao consumidor voltaram a ficar sob controle. Segundo os dados mais recentes, a inflação na França desacelerou inesperadamente para 0,6%, o nível mais baixo em quatro anos. As projeções para Itália e Alemanha apontam taxas de 1,9% e 2,0%, respectivamente.
De forma geral, se essas estimativas se confirmarem, este poderá ser o primeiro momento desde setembro do ano passado — e apenas o segundo desde 2021 — em que a inflação atinge ou fica abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE) nas quatro maiores economias da região, que juntas representam mais de 70% do PIB da zona do euro.
Em outros países, no entanto, o crescimento dos preços pode continuar mais elevado. Em abril, a inflação foi de 4,1% nos Países Baixos e de 2,55% na Bélgica. Somadas, essas duas economias correspondem a pouco mais de 11% da zona do euro.
Apesar disso, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, sinalizou na semana passada que o momento da vitória está se aproximando, impulsionado por um euro mais forte, pela queda dos preços da energia e pela redução significativa na pressão salarial. "O processo de desinflação está em andamento", afirmou. "Mais cedo ou mais tarde, conseguiremos atingir de forma sustentável nossa definição de estabilidade de preços."
Os dados mais recentes reforçam a convicção do BCE de que cortes nas taxas de juros são necessários, com o primeiro já sendo amplamente esperado para a próxima reunião, em 5 de junho.
A grande dúvida agora é como deverá evoluir o ciclo de flexibilização, ponto sobre o qual ainda não há consenso dentro do banco central. Os dirigentes estão atentos ao fato de que as políticas comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump, podem afetar severamente a zona do euro — especialmente se o agravamento das tensões com a União Europeia levar à adoção de tarifas retaliatórias com efeito inflacionário.
Portanto, apesar dos dados animadores sobre os preços ao consumidor neste mês, pode levar algum tempo até que as autoridades monetárias possam declarar plenamente que suas metas foram alcançadas.
Economistas do Goldman Sachs preveem que as tarifas impostas pela administração Trump provocarão um aumento pontual no nível geral de preços, elevando a inflação do núcleo do índice PCE para 3,6% ainda este ano. No entanto, projetam que as pressões inflacionárias voltarão a ceder até 2026, em razão do crescimento econômico mais fraco.
Perspectiva técnica para o EUR/USD:
Os compradores precisam reconquistar o nível de 1,1375 para retomar o controle do mercado. Só então será possível uma tentativa de teste da resistência em 1,1416. A partir desse ponto, um impulso em direção a 1,1450 torna-se viável, embora difícil de ser alcançado sem o suporte dos principais participantes do mercado. A meta de alta mais ambiciosa permanece sendo a máxima em 1,1490.
Em caso de queda, espera-se um interesse comprador mais consistente apenas na região de 1,1335. Se esse suporte falhar, o ideal seria aguardar um novo teste da mínima em 1,1300 ou considerar posições de compra mais abaixo, a partir de 1,1259.
Perspectiva técnica para o GBP/USD:
Os compradores da libra precisam romper de forma decisiva a resistência em 1,3590. Apenas após esse movimento poderão mirar o próximo objetivo em 1,3620, embora superar esse patamar represente um desafio considerável. O alvo mais distante, neste cenário, está em 1,3640.
Se houver recuo, os ursos devem tentar assumir o controle em torno de 1,3545. Um rompimento abaixo desse nível representaria um golpe significativo para os touros, podendo empurrar o par para 1,3510, com possível extensão da queda até 1,3475.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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