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Os rumores estão circulando. A forte valorização do won sul-coreano gerou especulações de que Washington estaria pressionando seus parceiros comerciais a fortalecerem suas moedas. Donald Trump tem reiterado que as desvalorizações competitivas praticadas por outros países prejudicam as exportações dos EUA e ampliam o déficit comercial americano. Nesse contexto, um relatório interno da Bloomberg sobre discussões a respeito da política monetária durante as negociações entre os EUA e a Coreia do Sul causou um forte impacto no mercado Forex.
Após a trégua tarifária de 90 dias e o convite de Trump para que os parceiros comerciais firmassem acordos, o mercado passou a supor que o governo dos EUA exigiria tanto um aumento na compra de produtos americanos quanto moedas estrangeiras mais valorizadas frente ao dólar. Esses seriam os principais mecanismos para impulsionar as exportações americanas e reduzir o déficit comercial do país.
Embora a especulação tenha perdido força após as conversas entre Washington e Tóquio, ela voltou com intensidade renovada em meados de maio — provavelmente impulsionada pela recente alta do índice do dólar americano. É duvidoso que o presidente republicano esteja tão satisfeito com a valorização do dólar quanto está com a alta de 17% do S&P 500 desde as mínimas registradas em abril.
Essencialmente, a Casa Branca persegue dois objetivos conflitantes: quer estabelecer novos recordes de alta para o S&P 500 e, ao mesmo tempo, enfraquecer o dólar. A questão é que, recentemente, o S&P 500 e o dólar americano vêm se movendo na mesma direção. A raiz desse paradoxo está na alternância entre as estratégias de "sell America" e "buy America", que influenciam os fluxos de capital entre a América do Norte e a Europa.
A pressão sobre o dólar decorre do fato de que gestores de ativos vêm diversificando, cada vez mais, seus portfólios em favor de títulos não americanos. Por décadas, o capital fluiu para os EUA, mas o retorno de Trump à Casa Branca, aliado aos programas de estímulo fiscal da Alemanha, mudou esse panorama. Agora, trilhões de dólares podem ser redirecionados para a União Europeia, tornando as apostas contra o euro (EUR/USD) cada vez mais arriscadas.
Nem mesmo a relutância do Federal Reserve em cortar as taxas de juros ajuda nesse contexto. O mercado de futuros projeta agora apenas dois cortes de juros até o fim de 2025 — em vez dos três anteriormente esperados — e isso apesar da desaceleração da inflação. Na prática, o alívio das tensões comerciais entre os EUA e a China reduziu o risco de recessão, permitindo ao Fed manter sua postura cautelosa, independentemente das críticas recorrentes de Trump a Jerome Powell.
Some-se a isso a vulnerabilidade do S&P 500 a uma correção, após sua impressionante valorização de 17%, e o cenário se completa: a venda do dólar é totalmente justificável.
Tecnicamente, no gráfico diário do EUR/USD, os compradores estão tentando trazer o par de volta para a faixa de valor justo entre 1,122 e 1,142. Caso tenham êxito, os investidores poderão aproveitar a oportunidade para abrir posições compradas, na expectativa de uma retomada da tendência de alta. Por outro lado, o fracasso em reconquistar essa zona abrirá espaço para ampliar posições vendidas já iniciadas a partir de 1,128 no principal par de moedas.
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