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Esta semana marca a terceira reunião do Federal Reserve neste ano. Nas duas anteriores, os parâmetros da política monetária foram mantidos inalterados, e há praticamente nenhuma expectativa de corte ou aumento da taxa de juros na reunião de 7 de maio. Digo "corte ou aumento" porque a política comercial do presidente Trump pode, em algum momento, forçar o FOMC a adotar uma postura mais restritiva. Isso pode parecer improvável agora, mas há poucos meses, também era difícil prever a valorização expressiva do dólar americano ou a disrupção no equilíbrio do comércio global provocada por suas ações.
As políticas de Trump podem elevar significativamente a inflação nos Estados Unidos — justamente o fenômeno que o Fed tem buscado conter há anos. Caso a inflação volte a atingir níveis preocupantes, o banco central poderá ser forçado a aumentar os juros. Vale lembrar que Jerome Powell e outros membros do Fed enfatizam com frequência o duplo mandato da instituição: promover o pleno emprego e manter a inflação sob controle.
Os dados do mercado de trabalho divulgados na sexta-feira mostram que a situação permaneceu estável em abril, e a inflação segue relativamente contida. Assim, a decisão mais prudente neste momento é manter a taxa de juros inalterada. Powell também afirmou que os primeiros impactos da nova política comercial só começarão a ser sentidos no verão — ou, talvez, apenas no outono. Portanto, é razoável supor que o Fed manterá os juros estáveis pelo menos até lá.
Quanto às expectativas do mercado, apenas 1,8% dos economistas preveem um corte de 25 pontos-base na taxa de juros na reunião do dia 7 de maio. Para junho, segundo a ferramenta CME FedWatch, a probabilidade de um corte sobe para 33,6%. Até o final do ano, a maioria dos analistas projeta entre três e quatro rodadas de afrouxamento monetário. Isso indica que o mercado antecipa uma deterioração significativa nos indicadores econômicos dos EUA ao longo do verão, o que poderia forçar o Federal Reserve a reduzir ativamente os juros na segunda metade do ano.
Diferentemente do que ocorre com cortes promovidos pelo Banco Central Europeu ou pelo Banco da Inglaterra — que, em geral, geram reações modestas —, não tenho dúvidas de que o mercado reagirá de forma mais contundente aos cortes promovidos pelo Fed. Com base na atual contagem de ondas, a desvalorização do dólar continua sendo o cenário mais provável, reforçado pelo contexto informacional vigente.
A análise técnica do EUR/USD sugere que o par está desenvolvendo um segmento de tendência de alta. No curto prazo, a contagem de ondas dependerá fortemente das ações e posicionamentos do presidente dos EUA — um fator que deve ser monitorado continuamente.
Inicialmente, a expectativa era de que a Onda 2 fosse uma correção em três movimentos (ABC), mas ela se completou de forma mais simples, como uma única perna corretiva. Agora, a Onda 3 da tendência de alta está em formação, com alvos potenciais em torno da região de 1,2500. A concretização desses alvos dependerá amplamente do cenário político e econômico, especialmente das decisões vindas de Washington.
No momento, a subestrutura da Onda 2 dentro da Onda 3 parece próxima de sua conclusão. Com isso, considero apropriado manter posições compradas, mirando níveis acima de 1,1572 — correspondente à extensão de 423,6% de Fibonacci.
A contagem de ondas para o GBP/USD sofreu uma transformação. Agora, o par está inserido em um segmento de tendência impulsivo e altista. No entanto, sob a presidência de Donald Trump, os mercados permanecem suscetíveis a choques e reversões inesperadas, que muitas vezes desafiam tanto a contagem de ondas quanto outras formas de análise técnica. Atualmente, a Onda 3 de alta está em desenvolvimento, com alvos intermediários localizados nas regiões de 1,3541 e 1,3714. O cenário ideal seria a formação de uma Onda 2 corretiva dentro da Onda 3, antes da retomada da tendência de alta. Para que isso ocorra, seria necessário algum fortalecimento temporário do dólar — o que depende, em grande parte, de uma mudança na política comercial dos Estados Unidos, especialmente uma interrupção na imposição de tarifas.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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