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Em meio à contínua retirada de moedas das corretoras, ao aumento da atividade no mercado de futuros e ao crescimento no número de detentores de curto prazo, o Bitcoin — a maior criptomoeda do mundo — começa a estabelecer as bases para um movimento potencialmente decisivo, capaz de influenciar o mercado nos próximos meses.
Os cenários vão da euforia à estagnação, e todos exigem uma análise criteriosa. As perguntas-chave são: o que está acontecendo? Quem está por trás da atual fase de acumulação? E o que os traders devem esperar nas próximas semanas?
Se o mercado de criptomoedas aprendeu algo com a história, é a importância de acompanhar de perto os detentores de curto prazo. Esse grupo antecipou dois movimentos expressivos do Bitcoin nos últimos anos — antes do rali impulsionado pelos ETFs e novamente antes do pico associado à posse de Trump.
Atualmente, analistas da CryptoQuant observam uma atividade elevada entre aqueles que mantêm Bitcoin por menos de uma semana. Isso não se trata apenas de ruído de mercado — é um sinal estrutural. Historicamente, aumentos nesses endereços precederam movimentos de alta relevantes.
Estamos vendo o mesmo padrão se formar agora: mãos fracas estão voltando às compras. Para traders experientes, isso não é motivo de euforia — é um sinal de alerta. O mercado pode estar entrando em uma fase de reacumulação, e um movimento impulsivo significativo pode estar prestes a ocorrer.
Um total de 8.000 BTC foi retirado da Coinbase — o equivalente a US$ 763 milhões em liquidez saindo das corretoras. Isso está longe de ser irrelevante: não é ganância do varejo, mas sim movimentação de investidores institucionais e grandes fundos privados acumulando ativos fora das bolsas. Segundo analistas, movimentos desse tipo têm historicamente coincidido com o início de fases de alta nos mercados.
Em outras palavras, o Bitcoin não está apenas subindo — está sendo comprado para ser mantido. O capital institucional está de volta ao jogo pela primeira vez desde janeiro. Essa retomada também é confirmada pela capitalização realizada, que atingiu um recorde de US$ 882,2 bilhões — uma métrica que reflete o valor efetivo de aquisição das moedas, e não seu preço de mercado.
Em meio a esses desdobramentos, o interesse aberto em futuros de Bitcoin na Binance saltou de US$ 7,5 bilhões para US$ 9,7 bilhões — um aumento de 29% em três semanas. Esse crescimento indica que os traders estão se posicionando para apostas alavancadas. Em 2021, uma elevação semelhante coincidiu com uma valorização para a faixa de US$ 60.000 a US$ 65.000. Atualmente, o cenário é semelhante, mas com metas mais ambiciosas: US$ 100.000 e, em caso de aceleração, US$ 110.000 ou mais.
A CryptoQuant destaca que a atividade nos mercados futuros está aumentando mesmo com a redução da oferta no mercado à vista. Em um ambiente de demanda crescente, isso cria um efeito de mola comprimida. Um único gatilho — seja um dado macroeconômico positivo ou uma reação geopolítica moderada — pode impulsionar o preço significativamente em um único dia.
Se o Bitcoin fosse um organismo vivo, neste momento estaria demonstrando uma notável capacidade de adaptação. Os investidores que haviam recuado diante das incertezas de março e abril agora retornam ao modo de acumulação. O índice de momentum on-chain atingiu 0,8 — um sinal de que a maioria dos detentores está operando com lucro, embora ainda não tenhamos alcançado uma fase de realização massiva.
A CryptoQuant descreve três cenários:
Considerando a estrutura atual, os dois primeiros cenários continuam sendo os mais prováveis. Isso se deve à falta de vendas em pânico, à saída constante de moedas das bolsas e à pressão reduzida do varejo.
O Bitcoin passou três dias testando a zona entre US$ 96.000 e US$ 96.500, o nível mais alto desde fevereiro. Paralelamente, o suporte em US$ 93.000 resistiu firmemente a diversas tentativas de rompimento, sinalizando forte interesse de compra nos bastidores — possivelmente por parte de fundos baseados em algoritmos.
Caso o BTC consiga se consolidar acima de US$ 97.000, o caminho para os US$ 100.000 se abre. E esse não é apenas um número redondo: trata-se de um marco psicológico importante. Uma vez superado, o FOMO pode dominar tanto investidores de varejo quanto institucionais. Nesse cenário, o mercado pode mudar de patamar — e testemunharemos um "segundo janeiro", com novas máximas históricas no radar.
Para a negociação intradiária, dois níveis são importantes: $93.000 como suporte e $97.000 como resistência. Um fechamento diário acima desse último seria um forte sinal técnico para entrar em posições compradas.
Para os swing traders e posicionais, a zona crítica está entre US$ 90.000 e US$ 92.000, ideal para entradas em recuos. Já um rompimento confirmado acima de US$ 100.000 pode abrir caminho para uma movimentação em direção aos US$ 110.000–US$ 115.000 nas próximas semanas.
O Bitcoin está mais uma vez em um ponto de inflexão. De um lado estão a acumulação, as retiradas de câmbio e o aumento da atividade de futuros. Do outro, a incerteza e a volatilidade global. Uma surpresa macroeconômica ou um anúncio de um grande investidor pode ser o gatilho.
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