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Poucos acreditam que as notícias econômicas conseguirão ofuscar os acontecimentos geopolíticos da próxima semana. Esses "outros acontecimentos" têm relevância global. No fim de semana, os Estados Unidos lançaram ataques contra três instalações nucleares estratégicas do Irã, destruindo-as completamente. Em resposta, Donald Trump declarou que o Irã deve assinar um "acordo de paz" — na prática, um acordo de desarmamento nuclear — ou enfrentará ataques ainda mais devastadores. Trump também alertou Teerã a não retaliar contra ativos norte-americanos, enquanto as autoridades iranianas apelaram à ONU e informaram Washington sobre a base legal para seus próprios contra-ataques. Com isso, estamos diante de uma semana extremamente tensa, repleta de eventos com potencial de grande impacto.
Costumo organizar as notícias por país, mas isso faz pouco sentido desta vez. Nos últimos cinco meses, a dinâmica dos dois instrumentos que acompanho tem sido quase inteiramente determinada por Trump — e, de forma indireta, pela política dos EUA. Na próxima semana, tudo estará condicionado ao conflito geopolítico entre Irã e Israel, com envolvimento direto dos Estados Unidos. É claro que os participantes do mercado acompanharão os dados econômicos, mas os movimentos mais relevantes — inclusive os que podem impactar a estrutura de ondas — serão impulsionados por fatores geopolíticos. Já na noite de segunda-feira, os preços podem disparar em qualquer direção.
Ainda assim, na União Europeia, a agenda traz alguns eventos. Na segunda-feira, serão divulgados os PMIs dos setores de serviços e industrial, além de um discurso de Christine Lagarde. Na terça-feira, há outro discurso de Lagarde. Quarta-feira não tem eventos relevantes. Na quinta-feira, mais uma fala de Lagarde. E na sexta-feira, novamente, nada significativo. Na prática, a presidente do Banco Central Europeu (BCE) discursará várias vezes durante a semana, mas não se espera nenhuma sinalização nova sobre política monetária, especialmente porque a última reunião do BCE ocorreu há apenas duas semanas.
Na ocasião, as taxas de juros foram reduzidas pela oitava vez consecutiva, em 25 pontos-base, deixando a taxa principal muito próxima do chamado "nível neutro". Agora, o BCE sinaliza intenção de reduzir o ritmo de cortes. É possível que ainda haja mais uma ou duas reduções em 2025, encerrando assim o ciclo de flexibilização e abandono da política monetária agressiva (hawkish).
O par EUR/USD continua formando um segmento de tendência ascendente. A atual estrutura de ondas permanece altamente dependente do cenário geopolítico, especialmente das decisões de Donald Trump e da política externa dos EUA.
As projeções para a onda 3 apontam para a região de 1,2500. No curto prazo, considero posições de compra, com alvo inicial em 1,1708, que corresponde ao nível de 127,2% de Fibonacci. Um possível arrefecimento das tensões comerciais poderia provocar uma reversão dessa tendência, mas, até o momento, não há sinais claros de reversão ou desaceleração.
O padrão de ondas no par GBP/USD também permanece inalterado, dentro de um segmento de tendência impulsiva ascendente. Apesar da possibilidade de choques e reversões, impulsionados pela política de Trump, o cenário principal segue válido. O atual movimento reflete os esforços da administração americana em enfraquecer a demanda pelo dólar.
As projeções para a onda 3 apontam para a região de 1,3708, equivalente ao nível de 200,0% de Fibonacci da onda 2 na estrutura global. Portanto, sigo considerando posições de compra, já que não há, no momento, qualquer sinal consistente de reversão dessa tendência.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
Na quarta-feira, os mercados continuaram precificando expectativas de um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve na reunião de setembro, empurrando o tema das tarifas, iniciado ainda nesta primavera
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