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Enquanto os índices de ações permanecem estagnados e o ouro se consolida próximo de suas máximas, o Bitcoin volta a chamar atenção. A principal criptomoeda do mercado se aproximou do patamar psicologicamente importante de US$ 100.000 — não por entusiasmo ou exagero, mas impulsionada por mudanças fundamentais na economia e na política global. Estaríamos diante de um avanço firme rumo aos US$ 120.000 (e além), ou seria este o último impulso antes de uma correção mais profunda?
Embora os analistas sigam atentos a cada movimento do Federal Reserve, o cofundador da BitMEX, Arthur Hayes, propõe uma perspectiva diferente: esqueça Jerome Powell — preste atenção ao Tesouro dos EUA. Segundo Hayes, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, estaria por trás da recente recuperação dos ativos de risco, incluindo o Bitcoin.
Há sinais claros que sustentam essa visão. Embora a decisão de manter as taxas estáveis entre 4,25% e 4,5% tenha transmitido uma sensação de estabilidade, o verdadeiro catalisador parece ter sido o próprio Tesouro: emissão de títulos de curto prazo, liberação de liquidez por meio das contas de recompra reversa e até mesmo a sinalização de possíveis operações de recompra.
Na prática, o mercado foi inundado com novos dólares que, como de costume, buscam o maior retorno possível. Em um cenário de enfraquecimento do dólar e oferta limitada, o Bitcoin se destaca como um dos principais beneficiários.
Nada ilustra melhor a mudança no sentimento do mercado do que o comportamento dos investidores institucionais. Um fluxo líquido de US$ 142 milhões em um único dia para ETFs de Bitcoin à vista nos EUA é sinal claro de que Wall Street voltou ao jogo.
Não se trata de apostadores em tokens memes ou especuladores movidos por hype. Esses investidores enxergam os fundamentos: estabilidade macroeconômica, uma guinada política nos EUA favorável ao desenvolvimento cripto e incertezas nos mercados tradicionais. O BTC está se consolidando como âncora de portfólio em um mundo marcado por guerras cambiais e dívidas crescentes.
O Bitcoin permanece firme acima de sua média móvel de 50 dias (US$ 95.715) e se aproxima da extensão de Fibonacci de 1,618 em US$ 100.756 — um ponto que pode marcar a transição da fase de acumulação para uma de rompimento.
Se romper a resistência em US$ 99.824, abre caminho para US$ 102.501 e, posteriormente, US$ 109.000. Os indicadores técnicos concordam: o MACD está em território positivo, os volumes estão subindo e a liquidação de posições vendidas está impulsionando o rali.
O mercado não parece superaquecido. A volatilidade segue em níveis historicamente baixos, e a correlação com o S&P 500 está em torno de 0,9 — o que indica que fatores macroeconômicos estão no controle e não estamos diante de uma bolha localizada.
Os EUA perceberam que os ativos digitais não são apenas uma inovação — são um novo campo de batalha pela supremacia financeira. A declaração do secretário do Tesouro, Scott Bessent, de que "a América deve liderar nos ativos digitais" não é um simples slogan — é uma estratégia.
Dois projetos de lei estão em pauta:
A aprovação dessas leis colocaria os EUA na dianteira da infraestrutura cripto e daria clareza jurídica para investidores institucionais. Embora os democratas demonstrem resistência, a direção política geral é clara: as criptomoedas estão se tornando parte da estratégia nacional.
De acordo com a CoinGlass, US$ 300 milhões em posições vendidas foram liquidadas nas últimas 24 horas — sendo US$ 114,5 milhões só em Bitcoin. É o segundo short squeeze significativo nas últimas semanas, e esses eventos geralmente antecedem ralis.
Por quê? Porque a liquidação de shorts não apenas movimenta o preço — ela transforma o sentimento de medo em ganância. O comportamento das baleias confirma a tendência: os grandes investidores estão voltando às compras.
Arthur Hayes defende que tudo se resume à quantidade de dólares em circulação. Quanto mais dólares, mais alto o Bitcoin sobe. Essa é a essência da macroeconomia atual. Os gastos dos EUA estão aumentando — com defesa, programas sociais e juros da dívida. A impressão de dinheiro e o endividamento tornaram-se mecanismos centrais.
Se o Tesouro continuar a injetar liquidez na economia enquanto o interesse estrangeiro pelos títulos americanos esfria, o dólar se enfraquecerá — o que representa um grande impulso de longo prazo para o BTC.
A previsão ousada de Hayes — Bitcoin a US$ 1.000.000 até 2028 — pode soar exagerada, mas tem lógica: a dívida crescente dos EUA exigirá mais impressão de moeda, e o Bitcoin tem oferta limitada.
Combinando isso com a crescente demanda institucional, adoção em mercados emergentes e a transformação do BTC em um indicador macroeconômico, o milhão de dólares deixa de ser uma hipótese para se tornar uma questão de tempo.
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